Era uma
vez um pobre camponês que esperava o amor da sua vida há muito, muito tempo.
Vivia numa pequena casa, de uma só divisão, com muito pouco mobiliário e más
condições. A alimentação era escassa e sempre a mesma: uma perna de porco tinha
de durar um mês inteiro...
Um certo dia, já muito cansado da sua vida miserável, foi dar um passeio
e quando chegou ao pé do rio que corria perto da sua casa, viu um envelope.
Aproximou-se, abriu o envelope e leu a mensagem que estava no seu interior:
"Passa o rio, vai andando a direito até veres um homem e terás outra pista".
O camponês assim fez. Andou, andou, andou e não encontrou ninguém, mas viu uma
luz a brilhar lá bem ao longe. Ele já estava cansado, mas essa luz fê-lo
continuar. Encontrou a luz, que vinha de um poço. Dentro desse poço havia ouro
e, por cima de tudo, um outro envelope. Assim que pegou nele, apareceram dez
homens com espadas, montados em cavalos, que o levaram para o castelo do rei.
Na presença do rei, este perguntou-lhe:
-O que andavas ali a fazer?
- Eu posso explicar! - exclamou o camponês.
- Acho bem! - disse o rei.
- Deram-me uma carta a dizer para ir ter àquele sítio.
- Isso é impossível, ninguém conhece aquele lugar! - irritou-se o rei.
- Estava lá outra carta. Se quiser eu posso mostrar...
- Mostra-me essa tal carta! - exigiu o rei.
O camponês mostrou, então, a carta, que dizia: "Continua e
encontrarás uma taberna abandonada".
Vendo que o seu objetivo não era ficar com o ouro, o rei acabou por o
deixar seguir o seu caminho. Chegado à tal taberna, encontrou uma rapariga
muito bonita, de olhos verdes, loira, com a pele muito escura e muito magra,
também, por não comer há muito tempo. Acabaram por se conhecer melhor e fugiram
juntos. O camponês tinha, finalmente, encontrado o seu tesouro.
Jaime, 6º2
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