O nosso serão começou assim: cada equipa escolheu um livro e dentro dele uma frase. A continuação estava noutro livro e assim sucessivamente. A história estava, portanto, escondida dentro dos livros e foi descoberta em conjunto, com um toque de absurdo...
Estendido no divã do
psicanalista fixava o teto de olhos arregalados. O sol já ia baixo, quando o nosso barco
abandonou o porto. Parecia nunca mais acabar, então pensei e tornei a pensar o que é que estaria lá
escrito. “Devemos
agora reflectir…”, balbuciei eu enquanto procurava uns óculos. Deitei-me na areia e
adormeci. O
pôr do sol já tinha inundado a cidade com as suas luzes de fogo e arrancámos às cinco da
manhã, mas não faz mal! Temos um mistério para desvendar! Não havia tempo a perder! Eu estava emocionadíssimo!
“Parece uma adivinha?” “Não faço ideia!” Parou e murmurou: “a bússola nunca se engana, de
certeza que não se pode enganar!” “Mas como vamos fazer isto, chefe?” Trepou de novo ao
telhado para verificar. Os piratas desataram a rir: “astronomia!” A selva negra está cheia de
perigos. Pus-me
a refletir com
um sorriso maroto: “Majestade, sobre quem reinais vós?”…
Tudo não passava de um sonho, mas eu cá já estava acordado. Subitamente ouvi uma voz simpática: “Lembre-se de que a coisa absolutamente mais importante é
manter a calma!”.
Depois do pequeno-almoço o arco das sete cores
abriu-se no céu azul como uma flor maravilhosa. As pessoas crescidas, é claro, não vão
acreditar! Pelo
canto do olho avistou ratos azuis. Quase tenho medo de entrar ali, vou fazer uma demonstração. Arregalou os olhos e
ficou palidíssimo! Mas eu é que não posso subir às árvores! Nem sequer tive tempo
de replicar. E
foi-se embora sempre a pensar na flor de seda velha…
Texto coletivo
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