Valdemar, um final diferente
Depois
de a Ana Catarina ter passado tanto tempo a entrar e a sair pelo portão, pensou
em tentar falar com o gafanhoto e disse:
- Olá,
consegues perceber o que eu digo?
O
gafanhoto olhou para a Ana Catarina e, como não conseguia falar, pensou
cuidadosamente como comunicar com ela. Lembrou-se então que sabia escrever.
Reparou numa folha que estava no chão, desceu do portão, esfregou uma das
patinhas na terra e começou a escrever na folha. Depois de escrever, a Ana
Catarina pegou nela e leu:
“Olá, eu
sou um gafanhoto. Eu consigo compreender o que tu dizes, mas tu não. Eu não
faço mal.”
Depois de
a Ana Catarina ler o bilhete na folha, foi buscar mais folhas para falarem um
com o outro.
Passado
algum tempo, ela convidou-o para ir ver a sua casa. Valdemar, quando lá entrou,
viu uma “gafanhota” e apaixonou-se de imediato. Os olhos do gafanhoto
brilhavam, o seu coração batia rapidamente, as suas antenas tremiam de tão
apaixonado que estava. Então, decidiu agarrar numa folha para escrever,
explicando à Ana Catarina o que estava a sentir. Entusiasmada, a menina decidiu
unir os dois gafanhotos e, assim, estes apaixonaram-se, casaram e viveram
felizes para sempre.
Catarina
Castanho, 6ºA
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