Valdemar, um final diferente
Quando
chegaram à praia, Valdemar ficou tão contente! Até que se lembrou da história
que a mãe lhe contou sobre o pai e ficou triste de repente.
A menina,
que não sabia o que se passava, começou a cantar. Valdemar, conhecendo a canção
e não conseguindo resistir, começou também a cantar.
Já
esquecido da razão por que chorara antes, Valdemar pensou que poderia ir viver
para ali. Ana Catarina propôs a Valdemar ir com ela para casa, mas Valdemar não
aceitou. Ana Catarina despediu-se dele e foi-se embora.
Valdemar
resolveu passear pela praia, procurando um sítio para viver. Encantou-se com
uma concha: era perfeita, linda, funda e brilhante. Resolveu que seria ali o
seu lar.
Mudou-se
para lá e, todo feliz, começou a cantar a sua música preferida. Ao final da
tarde foi despedir-se do amigo Sol que de manhã bem cedo o acordaria. Deitou-se
ouvindo as ondas do mar. Havia silêncio, a praia era só dele, espreitou o céu e
viu uma estrela cadente, aproveitou e pediu um desejo: desejou voltar a ver o
seu pai. Aconchegou-se e adormeceu.
Era de
manhã, o Sol tinha nascido lindo! Qual não foi o seu espanto quando ouviu uma
música que conhecia! O coração bateu forte, levantou-se com as suas patas a
tremer e foi ver: era o seu pai. Finalmente tinha-se concretizado o seu maior
desejo, o seu pai estava vivo! Foi ter com ele e deram um grande abraço.
Enquanto
conversavam sobre o passado, Valdemar estava feliz, tinha o seu pai de volta.
Sílvia
Matos, 6ºD
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