
Uma moura viúva, vestida de preto, cabelo escuro e uns olhos assombrosos.
Mas a sua mente não era negra, pelo contrário, antes de morrer tinha sido
poeta, escrevendo sobre porque é que os Mouros e os Cristãos estavam em guerra.
Apesar de saber a razão, achava que havia outras maneiras de resolver os
problemas, por exemplo dividindo o Reino de Portugal em dois, para que os
Cristãos ficassem com o norte e os Mouros com o sul.
Um dia, num mês primaveril, um príncipe a cavalo, com a
espada sempre pronta a atacar, veio explorar o território e acabou junto ao
espantalho. Vendo aquela princesa meio-morta, deu-lhe um beijo. No momento a seguir,
ouviu-se um ruído parecido com o estilhaçar de vidros. A princesa ficou em
carne e osso, estava viva, tinha ressuscitado!
E o príncipe e a princesa viveram felizes para sempre!
Miguel Mesmoudi, 5ºB
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