Valdemar, um final diferente
A Ana
Catarina entrou e saiu de casa para ver o bicho que ela tanto temia.
Quando
Valdemar saltou para ao pé dela, a Ana deu um grito muito alto. O Senhor João,
pai da menina, foi imediatamente ver o que se passava.
- Querida,
o que se passa?
- Pai, é
o g… ga… gaf…
- Uma
garrafa?
- Não, um
gaffaannnhhhhoooooootoo!
- Ah, mas
tu tens medo de um bichito?
- Não, é
um monstro! – disse a Ana, exclamando.
- Eu não
sou um monstro! – disse Valdemar, ofendido.
O pai,
surpreendido, agarrou no Valdemar e disse:
- Quem
falou?
- Fui eu.
– disse o velho gafanhoto.
- Olha
esta, nunca vi tal coisa! – disse o Senhor João.
- Pai,
podemos-lhe perguntar por que está aqui?
- Sim. –
afirmou o pai. E perguntou ao gafanhoto:
- Como é
que te chamas?
- O meu
nome é Valdemar.
-
Valdemar, porque é que estás aqui?
- Estou à
procura do mar. Vivi sempre num vale, daí o meu nome, e estou à procura da
outra metade. Olha, podias levar-me até ao mar?
- Sim,
posso. – respondeu o Senhor João.
Valdemar
foi até junto do mar, mas pensou que era melhor voltar para o campo para ver os
seus amigos e disse:
- Senhor
João, agora pode levar-me para casa?
- Sim,
não há problema. – concordou o Senhor João.
O caminho
de carro foi de quatro horas. Quando chegaram, a Ana Catarina acompanhou o
Valdemar até casa. No caminho, encontraram miúdos terríveis que o prenderam
numa caixa de fósforos, mas Ana Catarina conseguiu ajudar e salvou o Valdemar.
Daí para
a frente, todos os dias Valdemar brincou com o seu amigo Sol.
André Parxotamo, 6ºA
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