Valdemar, um final
diferente
Assim que chegaram à praia, Valdemar espreitou por um dos buracos da caixa de fósforos e exclamou:
- Uau, não imaginava que o mar fosse assim
tão bonito, tão brilhante, tão mágico!
- Sim, é como tu dizes. – respondeu Ana Catarina.
- Estás a falar com quem, Ana? – perguntou
a mãe.
- Com os meus botões! – exclamou ela.
- Finalmente alcancei
o meu destino. Obrigado, Ana!
- Não tens de quê!
O tempo passava e Valdemar permanecia
especado a olhar para um dos tesouros mais bonitos da natureza: o mar.
- Está na hora de irmos embora, Catarina.
– disse-lhe Joaquim, o seu pai.
Ao darem meia volta, Fernanda, a mãe de
Ana, bateu na caixa de fósforos e Valdemar caiu.
- Aahhh! Um gafanhoto!!! – exclamou
Fernanda.
A mãe de Catarina quis
matá-lo, mas a filha impediu-a:
- Não, não o mates, nós somos amigos! –
implorou Ana – Queres ver?
- Olá, eu sou o Valdemar! – disse o
gafanhoto.
- Uau, co como é po… possível? Um
gafanhoto a falar?!
- É um gafanhoto especial, é mágico e fala
a nossa língua.
De repente, veio uma gaivota que quase
chocava com a cabeça da mãe se não fosse o gafanhoto:
- Cuidado, baixe-se, Fernanda!
Ela baixou a cabeça e
de seguida agradeceu:
- Fico-te muito grata, Valmaré.
- Valdemar, Fernanda, Valdemar. – respondeu
o gafanhoto.
- Desculpe, senhora Fernanda. – disse a
gaivota.
- O quê, as gaivotas também falam?! –
interrogaram-se em coro.
Duarte Rita, 6ºD
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