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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Actividade de Escrita Criativa 7 - Natal

No Natal, todos gostamos de receber presentes e sentimo-nos felizes com isso. E os presentes, como se sentirão? Já pensaram nisso? Os alunos do 7º2 pensaram... e escreveram!



                  Era dia 23 de Dezembro de 2010, eu já estava na árvore de Natal como todas as outras prendas, todas diferentes umas das outras, com cores diferentes, umas grandes, outras pequenas… umas com laços, outras sem eles.
         Eu estava dentro de uma caixa rosa e muito bonita, na verdade sou um perfume e a minha marca é OPS!
         Passei os dias 23 e 24 muito sossegada, ali, no mesmo lugar, debaixo da árvore de Natal, à espera que algo acontecesse.
         Dia 24, já eram onze horas, a casa estava cheia. As crianças, de meia em meia hora olhavam para as prendas, curiosas. Quando chegou a meia-noite, começaram a aproximar-se. Que felicidade, eu fui a primeira a ser aberta, foi uma miúda muitíssimo simpática que me abriu e quando me abriu, ficou muito contente, colocando-me logo no seu pescoço e disse: “Era mesmo isto que eu queria."
Anna Karolyna,  7º2




            Olá,  eu sou um Singstar, transporto comigo muitas músicas de vários cantores, para os meninos e meninas cantarem. Normalmente são as raparigas que me usam mais.
            Às vezes é um pouco mau ser quem sou, porque nem toda a gente me trata com carinho, alguns até me deixam cair. Que dores! Mas desta vez ofereceram-me num dia de Natal a uma menina que, até agora pelo menos, ainda não me tratou mal. Parece que às vezes tem pena de mim, deve pensar que tenho frio e veste-me com uma capa impermeável. É agradável.
            Do que mais gosto é de ver a reacção das crianças e dos adultos quando me vêem.
Catarina Timóteo, 7º2




           Olá, eu fui recebido como prenda de Natal, nem vos digo nem vos conto! Eu sou um par de ténis!
            Bem, só de me lembrar que fiquei quase um mês sem respirar, dentro daquela caixa e todo embrulhado!...
            Finalmente, quando chegou o dia 24, pude sair e respirar. É incrível, mal fui aberto, fui logo calçado à pressa. Há pouco ainda estava na caixa e já me fartei de correr, a gastar as minhas solas novas! Já para não falar de quando pisei porcaria na rua! Bem, mas não é assim tão mau porque a minha dona, quando chegou a casa, limpou-me logo, fiquei limpinho e depois, como estava exausto, colocou-me num local calmo e sossegado para eu poder dormir.

Flávia Rocha, 7º2

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