Para lá, bem para lá do além, nas chamas intensas, uma lâmpada ardendo sem fogo, amando sem amor, criando raízes e absorvendo calor de um solo curvo. Abre-se uma fresta e do topo de uma montanha aguçada a lâmpada cai. No fim da montanha, pára e solta todas as suas energias. Por serem tantas, cria um novo mar de chamas.
Pedro, 7º3
O chá corre, quente, pela imaginação, como um rio repentinamente em chama. A chávena é uma folha em branco, que de líquido se tinge. Uma pinga que queima e se multiplica, como palavras amontoando-se. Um texto líquido.
Professora Paula Sexauer
2 comentários:
Adorei o chá e a liquidez dos textos.
Fico a aguardar pelo chá das cinco.
Profª Lígia Pereira
Não creio vir a ser sequer convidado para o chá das cinco, mas gostei do metatexto, espécie de arte poética.
Se ao menos puder vir a ser convidado para o chá da uma...
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