Cá estamos nós, novamente, perto de vós, depois de umas férias bem
passadas que nos deram forças para iniciar este novo ano.
Muitas surpresas e dificuldades hão de surgir, certamente, mas
queremos ultrapassá-las da melhor forma, com a vossa ajuda e colaboração!
Mais um ano de existência! Mais textos, leituras e aventuras! Mãos
à obra!
E enquanto aguardamos os trabalhos deste ano, aproveitaremos para
divulgar alguns textos e atividades que decorreram ainda durante o ano letivo
anterior. Uma dessas atividades foi uma Sessão de Escrita Criativa para
professores, dinamizada pela professora da nossa escola, agora aposentada,
Irene Crespo, cuja colaboração agradecemos e gostaríamos de ver repetida!
Um dos exercícios que nos propôs foi que víssemos o mundo através
de... um copo! Imaginem-se copo, então, durante dois minutos, e leiam:
Hoje tem sido um dia tranquilo, mas em casa da Dª Francisca nem sempre é assim. A Dª Francisca tem uma família enorme... e nem imaginam os litros de água que tanta gente consome diariamente! Eu, que estou aqui, na cozinha, sempre à mão de semear, conheço-os a todos lindamente. Sei-lhes o toque, o cheiro, a forma doce e suave como bebe a Rita, a neta mais velha, os modos pouco delicados do avô António, a sede apressada da Cristina, que passa o tempo a trabalhar, a agitação dos mais novos, os gémeos Rui e Ricardo, que só por acaso nunca me partiram ao atirar-me sem dó nem piedade para dentro do lava-loiças!
Já perceberam que não sou um copo de cristal, daqueles que se enchem de champanhe durante as festas chiques das famílias abastadas. Também não sou um copo de plástico, daqueles que se passeiam por montes e vales em piqueniques de fim de semana. Felizmente, também não sou um copo descartável, os que morrem cedo e sem história, conhecendo apenas uns lábios... Não, sou um copo de vidro, sólido, esverdeado, daqueles que se vendem a um euro e meio nas lojas que insistimos em continuar a chamar 'dos trezentos'.
A Dª Francisca, como vos disse, tem uma família grande e aprendeu desde cedo a arte da economia. A maioria dos meus companheiros, copos, chávenas, pratos, tigelas, que partilham comigo o quarto, quer dizer, o armário, vieram também de lá, da loja dos trezentos ao fundo da rua. Mas, no armário da sala, vive a mais bela criatura...
Professora Paula Sexauer
O desafio que vos propomos é o de continuarem o texto que a professora Paula deixou incompleto! Divirtam-se!!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário