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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ACTIVIDADE DE ESCRITA CRIATIVA 9 - Textos com animais dentro

Há animais que são mesmo parecidos com as pessoas! Querem ler?


O cão e a tristeza

Era uma vez um cão baixinho e de pêlo negro, curto, com o peito branco e com o rabo no ar, provavelmente um podengo. Andava na rua, triste, pois a cadela que ele amava tinha-o rejeitado. No meio do seu passeio para esquecer, a sua barriga roncou, ele tinha fome. Tratou de ver se encontrava alguma comida e por sorte encontrou um cachorro-quente que tinha sido deitado para o chão recentemente. Pegou nele e seguiu o seu caminho. Desejava comê-lo no parque, rodeado de crianças e casais.
Assim, dirigiu-se para o Parque das Paivas e sentou-se perto do lago. Olhou em redor e viu casais humanos e até de animais, juntos. Lamentou-se novamente por ter perdido a sua amada e, pegando no cachorro-quente, virou-se de costas, olhando para o seu reflexo no lago do parque. Pensando que era outro cão idêntico a si, atirou-se para o lago sem pensar duas vezes, pois achava que teria mais fome mesmo depois de terminar aquele cachorro que trazia na boca. Arrependeu-se, em seguida, do seu acto, saindo sem demoras da água fria e balançando de um lado para o outro, tentando secar o pêlo. Olhou para dentro de água, agora ainda mais triste, depois de ver o seu almoço a afundar-se.
Poucos minutos se passaram até uma mulher, alta, de cabelos loiros e olhos verdes, se aproximar do cãozinho, percebendo que este estava triste. Ofereceu-lhe um pouco de comida, que o cão comeu deliciadamente. Achou-o engraçado e bonito, então decidiu levá-lo consigo. Não demorou muito até o cão se sentir optimamente com a vida que levava. Entretanto, a dona comprou uma outra cadela pela qual o cãozinho, de nome Jolli, se apaixonou. Foi logo correspondido pela cadelinha, de nome Fanny, e juntos viveram felizes para sempre.


Ana Gomes, 7º3, Clube de Escrita Criativa

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