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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Valdemar, de Margarida Pogarell - Um final diferente


 

Valdemar, um final diferente


      Assim que chegaram à praia, Valdemar espreitou por um dos buracos da caixa de fósforos e exclamou:
      - Uau, não imaginava que o mar fosse assim tão bonito, tão brilhante, tão mágico!
      - Sim, é como tu dizes. – respondeu Ana Catarina.
      - Estás a falar com quem, Ana? – perguntou a mãe.
      - Com os meus botões! – exclamou ela.
- Finalmente alcancei o meu destino. Obrigado, Ana!
      - Não tens de quê!
      O tempo passava e Valdemar permanecia especado a olhar para um dos tesouros mais bonitos da natureza: o mar.
      - Está na hora de irmos embora, Catarina. – disse-lhe Joaquim, o seu pai.
      Ao darem meia volta, Fernanda, a mãe de Ana, bateu na caixa de fósforos e Valdemar caiu.
      - Aahhh! Um gafanhoto!!! – exclamou Fernanda.
A mãe de Catarina quis matá-lo, mas a filha impediu-a:
      - Não, não o mates, nós somos amigos! – implorou Ana – Queres ver?
      - Olá, eu sou o Valdemar! – disse o gafanhoto.
      - Uau, co como é po… possível? Um gafanhoto a falar?!
      - É um gafanhoto especial, é mágico e fala a nossa língua.
      De repente, veio uma gaivota que quase chocava com a cabeça da mãe se não fosse o gafanhoto:
      - Cuidado, baixe-se, Fernanda!
Ela baixou a cabeça e de seguida agradeceu:
      - Fico-te muito grata, Valmaré.
      - Valdemar, Fernanda, Valdemar. – respondeu o gafanhoto.
      - Desculpe, senhora Fernanda. – disse a gaivota.
      - O quê, as gaivotas também falam?! – interrogaram-se em coro.


Duarte Rita, 6ºD

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